terça-feira, 25 de agosto de 2009

The Sea And Cake


Nesses dias frios, chuvosos e cinzas, entre uma xícara de chá e outra, fico a vasculhar alguns discos aqui em casa. Nessas garimpagens (em território já conhecido), muitas vezes me deparo com pequenas pérolas esquecidas. Uma delas foi o disco QUI do The Sea And Cake, uma banda de Chicago formada há muito anos atrás, mais precisamente em 1993.


Com dois ep's e nove discos já lançados, seus músicos esbanjam experiência e talento, fazendo um indie pop simples e envolvente.

A voz suave de Sam Prekop nos remete à algumas baladas do Pink Floyd como, Wot's... Uh the Deal? do disco Obscured by Clouds - claro, dadas as devidas proporções e sem a piscodelia latente dos anos 70.


QUI é álbum aconchegante, o sétimo da banda. Abaixo duas amostras do repertório do The Sea And Cake. A primeira música Two Dolphins é do disco QUI e a segunda On a Letter do seu mais recente álbum, Car Alarm.



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Asa



Apesar de toas as intempéries a África é, e sempre será, um caldeirão borbulhante de movimentos musicais e de grandes artistas. Talvez, por haver alí tanta disparidade, sua música consiga tamanha força e capacidade de despertar novas vozes para os mais enfáticos e sublimes discursos.


Com a nigeriana Asa este sentimento não poderia ser diferente. Apesar de haver nascido em Paris, sua vida se volta para o "ventre fértil do mundo" quando ainda muito criança. Com o regresso de sua família para Lagos - uma cidade considerada a Nova York da Nigéria pela sua mutiplicidade musical -, ali Asa cresceu ouvindo a coleção de discos de seu pai: Marvin Gaye, Fela Kuti, Bob Marley, Aretha Franklin, Sunny Ade, Ebenezer Obey e Lagbaja, entre outros.


O apelido de Asa (pequeno falcão) veio na infância. Única menina de uma família de três irmãos, aos 12 anos ela foi mandada pela sua mãe para uma das melhores escolas do país. Porém, a excelência educacional teve seu preço: cinco anos de estudos e privações. Quando voltou para casa, aos 18 anos, ela descobriu Erika Badu, D'Angelo, Rafael Saadiq, Lauryn Hill, Femi Kuti e Angélique Kidjo, e sonhou em seguir seus passos.


Em segredo ela se inscreveu na Peter King’s School of Music e aprendeu a tocar guitarra. A partir deste momento a música então se tornaria sua expressão e seu único caminho.


Foi em 2004 que Asa conheceu seu manager, Janet, que a apresentou à Cobhams Emmanuel Asuquo, que por sua vez, tornou-se seu parceiro musical. Desse encontro nasceu suas primeiras canções e a possibilidade de transmitir suas mensagens em inglês e iorubá, carregadas pela pegada do suol, do pop e do reggae. 


Nessa época ela voltou a viver em Paris para projetar sua carreira, e não tardou muito para que suas músicas reverberassem pela cidade da luz atraíndo o olhar da gravadora Naïve. 


Asa então lançou seu primeiro álbum ASA (Downtown- 2009), um disco repleto de belas canções, discursos poéticos e reflexivos, um estilo marcante da cantora. Um álbum que vale à pena ser conhecido, não só pela beleza de melodias e arranjos, mas, também pela carga poética de suas canções.


O pequeno falcão criou asas, e lá do alto refletiu toda beleza num vôo singular, sobre um mundo em descompasso.



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Você se impressionaria?



Streetlight Manifesto é uma banda que representa a cena de skacore de New Jerssey, USA. 

Seu primeiro álbum Everything Goes Numb (Victory Records) foi lançado em 2003.


 “Would You Be Impressed?”, extraído do disco Somewhere in the Between (2007), foi lançado com este SENSACIONAL video-clip:


terça-feira, 18 de agosto de 2009

José Gonzalez


Nascido em Gotemburgo, na Suécia, em 1978 José Gonzalez é filho de argentinos e iniciou sua carreira como baixista.


Depois de tomar algumas aulas de violão clássico o gosto pelas canções de Cat Power, Bob Dylan, Joy Division e sua admiração pelo cantor cubano Silvio Rodriguez o levou a lapidar um estilo próprio que deu início a sua carreira musical.


Suas músicas executadas a voz e violão o tornaram uma referência na cena indiefolk americana e europeia. Com dois álbuns gravados Veneer (2003) e In Our Nature (2007), José resgata de maneira sublime a delicadeza de um estilo consagrado por artistas como Cat Stevans, por exemplo.


Abaixo dois vídeos de José: Down The Line, e o segundo traz sua versão para Teardrop do Massive Attack, ambos do álbum In Our Nature.