sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sir Paul McCartney tinha que ver isso.



Patu Fu é uma das minhas bandas nacionais preferidas. Criativos e corajosos, eles se jogam, feito criança na cama elástica, quando o assunto é compor, produzir, arranjar, escrever, tocar...

Prova disso foi o belo disco "Música de Brinquedo" (acho que todo mundo conhece, não?). Bom, se não conhece vai atrás! Garanto que você vai se deliciar feito criança comendo algodão doce.

E já que neste momento nove entre dez brasileiros (eu não) estão à espera de Sir Paul McCartney, resolví postar este clip em homenagem ao ex-Beatle. E é claro, ao Pato Fu também!

SENSACIONAL!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Angus & Julia Stone



Os irmãos Angus e Julia Stone nasceram em Newport, norte de Sydney, Austrália. Fazem um folk rock que vai muito bem para os dias de preguiça e de pouco sol.

Ambos são compositores e cantam. Com personalidades distintas, eles se completam musicalmente e dão vida a uma engrenagem que mantêm suas obras vivas e cheias de nuances.

Seu EP, “Chocolates and Cigarettes”, saiu em 2006 pela gravadora EMI e pela gravadora Independiente no Reino Unido.

Em seguida lançaram seu primeiro álbum, “A Book Like This”, que obteve boa repercussão de crítica e público.

Agora, trabalham na divulgação do seu novo disco “Down The Way” com o single “Big Jet Plane”. Neste álbum trazem arranjos e texturas mais elaboradas, mas sem perder o charme “estradeiro” do bom folk rock das primeiras composições.

Seus clips também são bem resolvidos e transmitem a atmosfera criativa do duo. "The Beast" é do primeiro álbum. Confira!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mais do que um filme sobre guitarras



Você imaginaria Jimmy Page, ainda adolescente, tocando guitarra acústica num programa de televisão e logo em seguida dizer ao apresentador que gostaria de ser biólogo quando crescesse? Assisti ao documentário “It Might Get Loud” (2008) e presenciei esta cena. Sensacional!

Mais do que um filme sobre a relação de três dos mais influentes guitarristas da história do rock com seu instrumento, o documentário mostra o caminho que levou Jimmy Page (The Yardbirds e Led Zeppelin), The Edge (U2) e Jack White (White Stripes e Racounters) a buscarem sua personalidade como músicos e compositores e, em boa parte, a própria identidade musical de suas bandas.

“A Todo Volume” (título em português), do diretor Davis Guggenheim (vencedor de um Oscar em 2007 por “Uma Verdade Inconveniente”), tem uma direção coesa e traz imagens raras da história desses três grandes músicos - além de uma jam session incrível e conversas sobre o amor à guitarra elétrica.

Fundamental para quem gosta de música, o filme extrapola o “papo de guitarrista” e leva você para um passeio pelas lembranças dessas estrelas do rock. Vale a pena!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Uma bala na cabeça



A passagem do Rage Against The Machine pelo Brasil teve tudo o que uma banda de tamanha magnitude poderia trazer consigo.

Mais de 54 mil fãs em comunhão com a sonoridade pesada e toda a fúria contida nas mensagens de suas canções. Divisões sociais derrubadas (leia-se área Premium) e nem mesmo o sistema de som aguentou tanta pressão e pediu arrego em um determinado momento do show.

O RATM demonstrou numa noite fria no interior de São Paulo, que acomodação e palavras amenas não fazem parte do seu set list. Simpatia por um movimento socialista brasileiro - muitas vezes distorcido por interesses políticos e pela própria urgência daqueles que o compõem – também foi lembrado. Transmissão ao vivo cortada na metade do show, alguns dizem que teria sido causada por esta mesma simpatia.

Enfim, na real, o show do RATM foi uma bala na cabeça. Por quase duas horas uma parte privilegiada de brasileiros foi sucumbida por quatro rapazes vindo de Los Angeles, Califórnia, com uma só intenção: para ir contra o Sistema é preciso mais que palavras bonitas e boas ideias na cabeça, é necessário uma boa dose de raiva.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fleshies


Vários álbuns, muita estrada, dramas e uma forte amizade.

"Vocês não irão nos ver em muitos shows, porque agora o nosso baterista tem seu próprio estúdio e nós podemos apenas ficar lá, tocando sem nenhum contato com o mundo exterior”.

É assim que a banda Fleshies, natural de Oakland EUA, se define. Formada em 1999, os caras são de poucas palavras para contarem sua história de como fazem um punk rock direto e de responsa.

Para ouvir clique aqui.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Uma nova liderança...bem que poderia acontecer.

Não sou partidário. Nunca fui. Me identifico com política pelas atitudes daquelas pessoas que mudaram a história de um povo e conseqüentemente a sua própria, independente da "bandeira" que elas um dia levantaram.

O Brasil mudou? Sim, é fato. Mas que falta muito, mas muito para se fazer, também é notório.

Acredito que vivemos um momento de transformações na maneira das pessoas liderarem com vários assuntos. De certa forma, pela revolução causada pelas “redes sociais”, sejam elas físicas ou virtuais.

O avanço da ciência em várias áreas, mesmo que não dada sua devida importância, também é responsável por isso. A nova geração que despontará em breve na gerência de grandes empresas, corporações e cargos de relevância será a ponta desse processo.

Platão já disse uma vez: “aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles gostam”.

Sejamos atentos! Precisamos de líderes conscientes e acima de tudo capazes de fazerem uma grande parte da nossa população acreditar de que pensar a política é pensar em evolução.

Somos capazes. Basta olharmos para nossas atitudes e pequenos gestos, com a grandeza de quem governa uma célula fundamental dentro desse organismo vivo chamado população.

Abaixo um vídeo muito bacana de Gabriel Muller e Carlinhos Zodi, capturarando alguns momentos de Marina Silva, candidata à Presidente do Brasil.

Seja lá quem for nosso próximo Presidente, já podemos sentir essa evolução: duas mulheres na disputa. Uma nova liderança...bem que poderia acontecer.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ben Taylor


E o tempo cinza insiste por aqui. Depois de um fim de semana bacana na cidade de Piracicaba, voltei para São Paulo. O ritmo é outro, mas a chuvinha acompanha o dia e o clima continua apropriado para as trilhas mais intimistas.

Vou buscando algo para os ouvidos que me convide ao descanso e a introspecção, quando me deparo com Ben Taylor, filho de James Taylor.

Benjamin Taylor segue os passos de seu pai e faz uma música confortável. Um folk suave. O jeito de cantar parecido com o do pai, como na bela canção “Wicked Wayele”, revela um músico com um talento nato para o estilo que consagrou James Taylor. Mas Bem explora outros grooves, em algumas canções como “Wrong”, por exemplo, sua música também me fez lembrar do The Beautiful Girls (AU).

Mas ele demonstra competência para deixarmos as comparações de lado. Suas canções podem muito bem (sem trocadilhos) figurarem no seu iPod, como aquela capa de chuva que você carrega na mochila.

Uma companhia perfeita para os dias em que um passeio pelas ruas de um vilarejo qualquer, perdido em alguma região serrana entre o mar e a montanha; ou mesmo nas ruas movimentadas de uma metrópole, lhe convide a caminhar, refletir e relaxar.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Moonshine Sessions



Nesses dias cinzas, quando a chuva fina cai devagar, minha mente procura lembranças de lugares longínquos por onde andei. Nesses momentos, nada melhor do que uma trilha sonora cheia de referências ao desbunde destes paraísos esquecidos.

Foi assim que Moonshine Sessions refrescou minha memória, como fez a chuva que caía naquela tarde que antecedia meu final de semana. Não poderia ser melhor, já que estava de viagem marcada para o interior. Pegar estrada, rever velhos amigos e, de quebra, tocar num bar que me traz boas lembranças daquela cidade que, caprichosamente, ainda segue paralela aos meus horizontes.

Canções como “I Lost Him” e “Fade Away” me aceleravam a vontade de sair da frente daquela tela de computador, jogar a alma em alguma rota e sentir que a vida pulsa cheia de nuances em lugares onde o ruído da cidade se afoga na imensidão da noite.

Philippe Cohen Solal, o compositor francês, DJ/ Produtor e co-fundador do Gotan Project conseguiu neste belo álbum, gravado perto de Nashville, trazer o clima country/acústico apropriado para os andarilhos. Com sutilezas tão palpáveis como o barulho da chuva, o som do grilos e dos pássaros e de um velho rádio de pilha, Cohen nos convida ao sossego.

Tudo isso foi registrado com a participação de companheiros talentosos em instrumentos como rabeca, violino, baixo acústico, cavaquinho, banjo, gaita, guitarra slide. Com destaque para a voz doce de uma garota na versão de “Dancing Queen” do ABBA.

Imperdível! Como uma bela viagem.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Soul Sympathy



Agora quando escrevo este texto, minha memória ainda insiste em me levar até a noite de ontem para a primeira fila de cadeiras do Credicard Hall, em São Paulo, onde fiquei extasiado com o talento e o encantamento provocado por Erykah Badu.

De vestido de boneca, cabelos curtos e loiros, nada disso poderia chamar mais a atenção do que os olhos cor de mel e a voz doce e potente que inebriou a todos naquele que, sem dúvida, poderá figurar com um dos melhores shows de 2010.

Era por volta das 20:40 hs, quando Erykah subiu ao palco. A platéia, que preenchia quase toda a capacidade da casa, já estava quente naquele momento, isso graças ao DJ da sua banda que havia animado o público com clássicos da black music antes de sua entrada.

Foi então que a espera valeu à pena. E muito! Apresentando um repertório com seus maiores sucessos como, On & On, Otherside of the Game, Worldwide Underground e I Want You, até as faixas de seus dois discos mais recentes, Erykah fez com que todos se levantassem das cadeiras e se entregassem ao groove.

- Get up. Get up! (pedia a cantora)

De uma simpatia e carisma fora do comum, Erykah estava à vontade e demonstrou porque é considerada uma das divas da música pop. Com uma presença de palco nada apelativa, aliás, com muito charme e simpatia, ela era pura sinergia entre banda e público.

Passaram se mais de 2 horas de uma performance arrebatadora, para que ela então se despedisse com uma das melhores canções de um dos seus melhores álbuns: “Bag Lady”, do disco “Mama’s Gun”. Nessa hora, o público colado ao palco presenteou a cantora com pulseirinhas, colares e até camisetas que Erykah foi colocando e guardando tudo com muito carinho.

Despediu-se e saiu com um sorriso estampado no rosto. A banda, ainda segurou por alguns minutos para que ela voltasse para o bis. Enquanto cantava, vigiada de perto por seu segurança, Erykah distribuía autógrafos em pedaços de papéis, cds, livros e tudo mais que o público lhe entregasse.

Foi uma noite inesquecível onde a cantora se entregou à música e ao público, deixando a impressão que todo fã espera de seu ídolo. Como se não bastasse, depois que as luzes foram acesas alguns sortudos que permaneceram alí no gargarejo, foram convidados pelos músicos da banda a subirem ao palco para irem ao camarim.

Tietagens à parte, nesse momento eu já estava indo embora com a sensação de que tudo aquilo já tinha valido à pena e a certeza de que aquele show ficaria na minha memória por um bom tempo.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pior do que tá, não fica

Como já havia dito no post anterior, começou o blábláblá. E pra você que acredita que política é levado a sério neste País, da uma olhada neste vídeo:

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Slogans

No more sweet talk from-a pulpit (chega de conversa mole em cima de púlpitos), no more sweet talk from the hypocrites (chega de conversa mole dos hipócritas)

Só para lembra que as eleições estão chegando e o velho blá blá blá, vai começar.

Vamos votar consciente e esperar mais comprometimento e menos propaganda por parte dos nossos canditados.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Rock and roll day

Salve! Hoje é o dia mundial do Rock!

Para comemorar uma homenagem à banda mais famosa do mundo. Na versão mais Rock and Roll do mundo.

Backbeat rocks!

domingo, 11 de julho de 2010

Muito além das Vuvuzelas

Valeu Africa! god bless you!


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Letuce

A voz doce de Letícia Novaes lembra um pouco Rita Lee, Patty Smith e algo mais. Talvez esteja aí, a química de Letuce para agradar aos ouvidos: algo mais.

Porém, onde estaria? Em alguns acordes e melodias que nos remetem a algumas canções dos Mutantes? Acho que não.

Estaria então na relação entre a cantora e seu parceiro amor/musical, o guitarrista Lucas Vasconcellos? Pode ser.

Ainda não descobri este “algo mais”, mas sigo ouvindo suas canções impregnadas de romantismo e poesias do viver, que falam baixinho aos ouvidos enquanto navego por aqui.



domingo, 13 de junho de 2010

"Acho que não vai funcionar"

Mayer Hawthorne é radicado em Los Angeles CA. Músico e produtor, Hawthorne bebe na fonte de artistas como Curtis Mayfield , Isaac Hayes , Leroy Hutson , Mike Terry , entre outros.

"Just ain't gonna work out" - seu primeiro single lançado em 2008 pelo selo Stones Throw Records-, foi prensado extamente como você vê neste clip: num vinil vermelho em formato de coração.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Música e bike vol.3

Agora com com o clip da banda novaiorquina Nada Surf. Neste vídeo, um pouco do cotidiano dos "mensegers bikes".

sábado, 17 de abril de 2010

The Break

Quando os três membros fundadores do Midnight Oil, Rob Hirst (bateria) e os guitarristas Rotsey Martin e Jim Moginie se encontraram com Brian Ritchie, baixista do Violent Femmes, para uma jam sessiom no home studio de Moginie, seria óbvio pensar que algo de bom sairia deste encontro.

O gosto incomum pela surf music e pelas composiçoes de Ennio Morricone e Dick Dale resultaram no The Break. Surf music sem limites. Cabe alí a psicodelía dos final dos anos 60, e a tradiçao das guitarras que caracterizaram a música que fez, e ainda faz, a cabeça de surfistas espalhdos pelo globo.


The Break

The Break | MySpace Music Videos

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Música e Bike vol.2

Você ainda acha que ir de bike para o trabalho é muito chato?

Inspire-se com outro vídeo da série Música e Bike.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Michael Jackson in a Jamaica style


The Drastics é um coletivo de Chicago que explora as vertentes da musica Africana da Soul Music e do Hip Hop. Tudo com uma pegada jamaicana, criando riddims contagiantes recheados de dub, ska, rock steady e reggae.
Dessa vez o alvo dessa rapaziada - muito criativa e talentosa -, foi o ícone pop Michael Jackson.

O clima jamaicanao impera nas versoes de, Billie Jean, Rock With You, The Way You Make Me Feel, com destaque para I Want You Back, da fase Jackson 5.

Imperdìvel!

Clique no link abiaxo e faça o download das músicas,

http://www.mediafire.com/?n3m2mdj2nim

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Música e Bike vol. 1

Estou planejando em voltar a utilizar minha bike como "veículo urbano" (novamente) daí, tive a idéia de dedicar alguns post´s relacionados ao tema: Música e Bike.

Pra começar:

"The Funeral" do Band of Horse, num role insano de Dani Macaskill, um dos melhores trial/bikers do mundo.

Confira! Vale cada minuto!


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Bristol + Brasil = Dub.

Se você curte música jamaicana (como eu) e suas vertentes, vale à pena conhecer o trabalho de Dubkasm's. Essa dupla de produtores de Bristol realizaram seu álbum de estréia, "Transform I", entre o Brasil e a Inglaterra. Tem cavaquinho, cuica, delay, tudo misturado com a pegada da música jamaicana que já grudou nos ouvidos antenados do globo.

Abaixo um trecho do filme produzido por Robin Glass, vencedor do Winner of Filmaka's 2008 Digital Cribs Video Contest, que documentou a produção deste álbum.

Vá em busca!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sobreviva!!!

"I Will Survive" é um clássico...tornou-se um enorme sucesso na década de 70 na voz da americana Gloria Gaynor.

Naquela época Gloria queria falar sobre a discriminação que as mulheres negras americanas sofriam. A letra, fundamentalmente, fala de uma relação amorosa. De separação e de superação; de quem passou por uma pior e está lutando para sobreviver.
Acabou se tornando também um hino gay, já que foi trilha sonora do filme "Priscila a Rainha do Deserto".

Bom, rótulos à parte, o fato é que a banda Cake fez uma interpretação irretocável deste clássico.

É para todos os "sobreviventes" - sem destinçao de castas -, que dedico este post!