terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Miriam Makeba

Um clássico de Jorge Ben Jor na voz da cantora sul-africana Miriam Makeba.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Novos Baianos F.C.


Com o Campeonato Brasileiro a todo vapor resolvi publicar aqui uma modesta matéria que fiz, há algum tempo atrás, 
sobre os Novos Baianos para a REVISTA DO XV, uma publicaçao do Esporte Clube XV de Novembro, da cidade de Piracicaba- SP. Confira!



Pelo menos no Brasil, uma coisa é fato: música e futebol são duas paixões que, quase sempre, se encontram em campo. 


Na história da música brasileira existem várias canções e até alguns discos que comprovam esses dois times batendo uma bolinha.  


Mas, bem antes de se ouvir falar em "Uma partida de futebol" dos mineiros do Skank; do "Rockn'Gol" da MTV; ou algo do gênero, existiu uma galera que já fazia deste encontro uma verdadeira filosofia de vida.


No finalzinho da década de 70 (anos de chumbo da ditadura militar no Brasil), nascia um grupo que revelaria para o Brasil e para o mundo, a verdadeira cara da MPB e um pouco mais dessa paixão do brasileiro pelo futebol. O nome desse grupo: Novos Baianos. 

         

Juntando um "time" de jovens talentos musicais, com a paixão pelo futebol e uma maneira de levar a vida fora dos padrões da época, essa verdadeira família - como os próprios Baianos se definiam - driblavam com muita ginga a mão pesada da ditadura, amavam o futebol e faziam da música a sua tática dentro das "4 linhas" da vida.


Conhecendo o elenco não havia dúvidas de que eles não iriam fazer feio - pelo menos na música: Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, o letrista Luiz Galvão, a cantora Baby Consuelo, os irmãos também baianos, Pepeu e Jorginho Gomes, o carioca Dadi, Luis "Bolacha" e Baixinho. Já no futebol, bem, os caras se divertiam.


E diversão era a bola da vez naquela época. Todos moravam juntos numa espécie de comunidade hippie, sem regras nem ciúmes, em um sítio chamado Cantinho do Vovô, nos arredores de Jacarepaguá, no Rio de janeiro. Lá, além de fazerem música o dia todo, o futebol era sagrado. E eles tinham mesmo um time! Jogavam amistosos de várzea, tinham uniforme e viajavam para as partidas fora de casa, na carroceria de um caminhão, no melhor estilo "independente futebol clube". 


Sem maiores pretensões na carreira futebolística, essa rapaziada estava mesmo era afim de fazer parte da história da Música Popular Brasileira. E fizeram com a maestria de um craque. 


Fundiram ritmos brasileiros com o rock e botaram o "Tio Sam" para sambar. Levantaram a torcida no primeiro minuto de partida com o disco "Acabou Chorare" (1972) e dalí em diante era um gol atrás do outro. Novos Baianos F. C.(1973), No Tcheco Tcheco/Fala Tamborim (em Pleno 74) (compacto simples, 1973), Novos Baianos (1974), Vamos Pro Mundo (1974), Caia Na Estrada e Perigas Ver (1976), Praga de Baiano (1977), Farol da Barra (1978) e Infinito Circular (1997). Uma lavada! 


"A bola já está comigo e os dois beques colados às minhas costas me obrigando ao drible . Eu vivo disso, sou Garrincha por convicção. Sou Tostão pra não me machucar. Não há filosofia além disso, só o novo. O criado em cada minuto. E não tem dois tempos pra quem anda. A dúvida tem só a direção de um lance. Ser junto, ser mais de dois (o sonho dourado da família). Encontro constante e continuado com o fiozinho de nada que é você. E chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar o seu valor". 


Nas palavras de Galvão, a síntese da juventude dá década de 70. O Brasil de Tostão e Pelé, de Gil e Caetano. Do tropicalismo, do desbunde e da consciência e acima de tudo, da atitude. Para eles, o mundo e a música estava alí para serem provados e reinventados. E nesse campo os Novos Baianos bateram um bolão.


Se você nunca ouviu falar desse time - acredito que não - vale à pena descobrir a música dos Novos Baianos. Você conhecerá a genialidade de artistas como o compositor Moraes Moreira e o jovem guitarrista Pepeu Gomes no seu início de carreira.  

É jogo ganho. Um timaço!





quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Japanese Motors


Sou fã incondicional dos filmes de Tomas Campbell (e consequentemente de suas trilhas sonoras) um multi-artista, fotógrafo, designer e diretor de cinema, Thomas mergulhou fundo na cultura e estilo de vida do surf e vai além dos clichês colocados pelo mass media.


Se você se interessa por um life style verdadeiro dentro deste esporte que não se resume ao circuitos WQS e WCT, vale à pena conferir a filmografia de Campbell e conhecer toda uma cultura que influenciou o comportamento de jovens pelo mundo inteiro, ditou moda e também revelou bandas e artistas interessantes.


Bom, e para não fugir da música, já que este é o assunto neste blog, quero destacar uma das inúmeras bandas que fazem parte da trilha sonora dos filmes de Campbell, os Japanese Motors.


Esta banda da Costa Mesa, Califórnia, é inspirada em seus compatriotas Richard Hell e The Beach Boys. Formada em 2004 logo se tornaram conhecidas pela sua imersão na cultura do surf e suas esfuziantes apresentações ao vivo. 


O vocalista Alex Knost é um surfista profissional que apareceu no documentário de surf Step Into Liquid.  Envolvido também no surf/art , Alex trabalhava no departamento de arte da marca RVCA quando conheceu o baterista Andrew Atkison - um ex-designer da marca Hurley -  depois de trocarem algumas figurinhas Alex chamou o guitarrista Nolan Hall, que havia conhecido numa surf trip, e para fechar a banda convidaram o baixista Chris Vail.


Realizando apresentações hedonistas calcadas em covers de Iggy Pop, logo a banda evoluiu e lançou seu primeiro single " Single Fins & Safety Pins" e no verão de 2008 assinaram com a Vice Records e o single deu título ao álbum de estréia.




terça-feira, 25 de agosto de 2009

The Sea And Cake


Nesses dias frios, chuvosos e cinzas, entre uma xícara de chá e outra, fico a vasculhar alguns discos aqui em casa. Nessas garimpagens (em território já conhecido), muitas vezes me deparo com pequenas pérolas esquecidas. Uma delas foi o disco QUI do The Sea And Cake, uma banda de Chicago formada há muito anos atrás, mais precisamente em 1993.


Com dois ep's e nove discos já lançados, seus músicos esbanjam experiência e talento, fazendo um indie pop simples e envolvente.

A voz suave de Sam Prekop nos remete à algumas baladas do Pink Floyd como, Wot's... Uh the Deal? do disco Obscured by Clouds - claro, dadas as devidas proporções e sem a piscodelia latente dos anos 70.


QUI é álbum aconchegante, o sétimo da banda. Abaixo duas amostras do repertório do The Sea And Cake. A primeira música Two Dolphins é do disco QUI e a segunda On a Letter do seu mais recente álbum, Car Alarm.



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Asa



Apesar de toas as intempéries a África é, e sempre será, um caldeirão borbulhante de movimentos musicais e de grandes artistas. Talvez, por haver alí tanta disparidade, sua música consiga tamanha força e capacidade de despertar novas vozes para os mais enfáticos e sublimes discursos.


Com a nigeriana Asa este sentimento não poderia ser diferente. Apesar de haver nascido em Paris, sua vida se volta para o "ventre fértil do mundo" quando ainda muito criança. Com o regresso de sua família para Lagos - uma cidade considerada a Nova York da Nigéria pela sua mutiplicidade musical -, ali Asa cresceu ouvindo a coleção de discos de seu pai: Marvin Gaye, Fela Kuti, Bob Marley, Aretha Franklin, Sunny Ade, Ebenezer Obey e Lagbaja, entre outros.


O apelido de Asa (pequeno falcão) veio na infância. Única menina de uma família de três irmãos, aos 12 anos ela foi mandada pela sua mãe para uma das melhores escolas do país. Porém, a excelência educacional teve seu preço: cinco anos de estudos e privações. Quando voltou para casa, aos 18 anos, ela descobriu Erika Badu, D'Angelo, Rafael Saadiq, Lauryn Hill, Femi Kuti e Angélique Kidjo, e sonhou em seguir seus passos.


Em segredo ela se inscreveu na Peter King’s School of Music e aprendeu a tocar guitarra. A partir deste momento a música então se tornaria sua expressão e seu único caminho.


Foi em 2004 que Asa conheceu seu manager, Janet, que a apresentou à Cobhams Emmanuel Asuquo, que por sua vez, tornou-se seu parceiro musical. Desse encontro nasceu suas primeiras canções e a possibilidade de transmitir suas mensagens em inglês e iorubá, carregadas pela pegada do suol, do pop e do reggae. 


Nessa época ela voltou a viver em Paris para projetar sua carreira, e não tardou muito para que suas músicas reverberassem pela cidade da luz atraíndo o olhar da gravadora Naïve. 


Asa então lançou seu primeiro álbum ASA (Downtown- 2009), um disco repleto de belas canções, discursos poéticos e reflexivos, um estilo marcante da cantora. Um álbum que vale à pena ser conhecido, não só pela beleza de melodias e arranjos, mas, também pela carga poética de suas canções.


O pequeno falcão criou asas, e lá do alto refletiu toda beleza num vôo singular, sobre um mundo em descompasso.



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Você se impressionaria?



Streetlight Manifesto é uma banda que representa a cena de skacore de New Jerssey, USA. 

Seu primeiro álbum Everything Goes Numb (Victory Records) foi lançado em 2003.


 “Would You Be Impressed?”, extraído do disco Somewhere in the Between (2007), foi lançado com este SENSACIONAL video-clip:


terça-feira, 18 de agosto de 2009

José Gonzalez


Nascido em Gotemburgo, na Suécia, em 1978 José Gonzalez é filho de argentinos e iniciou sua carreira como baixista.


Depois de tomar algumas aulas de violão clássico o gosto pelas canções de Cat Power, Bob Dylan, Joy Division e sua admiração pelo cantor cubano Silvio Rodriguez o levou a lapidar um estilo próprio que deu início a sua carreira musical.


Suas músicas executadas a voz e violão o tornaram uma referência na cena indiefolk americana e europeia. Com dois álbuns gravados Veneer (2003) e In Our Nature (2007), José resgata de maneira sublime a delicadeza de um estilo consagrado por artistas como Cat Stevans, por exemplo.


Abaixo dois vídeos de José: Down The Line, e o segundo traz sua versão para Teardrop do Massive Attack, ambos do álbum In Our Nature.







segunda-feira, 8 de junho de 2009

Califone


Um discaço! Roots & Crowns (foto) é o sétimo álbum do Califone, que foi lançado em 2006 pelo selo Trill Jockey.

Uma viagem entre o folk e o experimental, de uma delicadeza e aspereza viva, belas melodias, arranjos sutís, violão de aço, guitarras dissonantes, colagens de ruídos... sons que se fundem em busca de uma música atemporal.

Trata-se de um projeto que teve seu início em 1998, do multi-instrumentista e produtor Tim Rutili com alguns menbros de sua antiga banda, Red Red Meat, com outros músicos de outras bandas de Chicago, são eles, Joe (bateria), Jim Becker (banjo, violino), Ben Massarella (percussão). 

Vá em busca!

Abaixo duas amostras desta trip. 
Os vídeo-clips de, 3 Legged Animals e Spider's Horse.




terça-feira, 2 de junho de 2009

The Pipettes



Este simpático trio vocal de Brigtohn, Reino Unido, parece um encontro do ABBA com o produtor americano Phil Spector. Soa divertido! Uma boa dose de alegria para aqueles dias onde parece faltar alguma coisa, e você não sabe bem o que é.

Em We are The Pipettes (2006 - Menphis Industries) as garotas Gwen, Becki e Rose (trajando seus vestidos de bolinhas), fazem rock'n roll com frescor de "sessão da tarde", sem pretensão de ultrajar Chuck Berry e seus seguidores, pura diversão.

Let's dance!


quinta-feira, 14 de maio de 2009

The Postmarks


Originário da Flórida (EUA), o The Postmarkslançou seu primeiro álbum homônimo em 2007 e a partir daí, a voz doce e suave da jovem e bela cantora Tim Yehezkely deixava de ser um talento escondido.


Foi como uma brisa doce e cálida na gélida cena pop americana, uma mistura de cinema françes da década de 60 com Beatles e Bossa Nova - esta última influência aparece evidente em, Samba de Uma Nota Só, de Tom Jobim, regravado pela banda em seu mais recente álbum, Cover Series, 2008. 


Mas com certeza, o primeiro disco (foto) é que traz toda a carga poética deste trio. As composições de Christopher Moll (produtor e arranjador) que juntamente com o músico Jonathan Wilkins, abriríam um caminho cheio de sutilezas para a voz penetrante e atraente de Tim.


Um disco que vale à pena pela delicadeza e refinamento de suas canções. Algo que vai muito bem num final de tarde, quando as luzes começam a mudar e os ruídos externos, já não são mais bem vindos em nossos ouvidos. 


Surpreenda-se!





terça-feira, 12 de maio de 2009

On The Beach


Hoje a dica que darei é sobre um dos discos mais intensos do mestre, Neil Young.
On The Beach foi lançado em 1974, durante um período de turbulência e reflexão de toda uma geração setentista.

E Neil estava lá, no olho do furacão. Em suas letras relatava de forma viceral os conflitos e aspirações daquela juventude, e a dele própria, a qual se via muitas vezes desorientada e conflituosa em meio aos atropelos e mudanças rápidas daqueles tempos.

Um disco atemporal, para se ouvir em momentos sublimes. Uma das mais belas obras de Neil Young, onde ele saiu-se mais autoral do que numca. 

Um corte seco nas vaidades com sua voz susurrada e o dedilhado sutíl na sua velha e companheira Gibson Les Paul.

Vá em busca desta pérola!

Abaixo, duas amostras do legado deste maravilhoso álbum:

Uma performance ao vivo de Neil Young em 2005, revisitando a faixa que abríra o disco, Walk On


e um cover perfeito do Radiohead para a canção título do álbum, On The Beach.


sábado, 2 de maio de 2009

Rocco Deluca


Nascido no Sul da Califórnia, em 1976, Rocco Deluca conviveu com o blues e suas vertentes desde a infância. Seu pai fora um dos guitarristas de apoio de Bo Diddley, um dos ícones do blues americano.


Com prematura idade Deluca já fazia uso de uma guitarra acústica dobro (muito utilizada no inicio da criação do blues, bem antes de existirem amplificadores) e assim, seguiu desenvolvendo seu talento e sua paixão pelo instrumento e pela música.


Já na juventude iniciou sua carreira artística se apresentando semanalmente em um conhecido bar de blues de Orange Conty (USA). Suas apresentações chamaram a atenção de uma gravadora independente a IronWorks Records, onde ela faria seu primeiro contrato.


Seu álbum de estreia I Trust You to Kill Me, foi lançado em março de 2006, acompanhado, desde então, pela banda The Burden com Dave Beste (baixo), Gary Velasquez (percussão), Ryan Carman (bateria) e Brett Bixby (teclados). Neste ano lançou seu segundo disco intitulado Mercy.


Suas canções resultam numa mescla de R&B e FolkRock com um olhar atento e renovador de um artista atual. 


Confira:





quinta-feira, 23 de abril de 2009

Saritah


Saritah traz em suas composições toda a influênca do soul, do rock, do blues e do reggae com uma pegada acústica e envolvente. Canções que exploram ritmos distintos que se mesclam com harmonia, evidenciando suas mensagens que vão do político ao social, do global ao pessoal revelando um talento pop grandioso.

Essa cantora e compositora nasceu em Seul, na Coréia do Sul, mas cresceu em Perth, na Austrália Ocidental, onde aprendeu piano, canto e violão. Hoje ela se divide entre Londres e Perth, depois de ter vivido na França, Espanha e Reino Unido. 

Seu primeiro álbum Gratitude foi lançado em 2004, o single These Days / You're The One EP saiu em 2005, todos com distribuição da MGM. Para este ano ela prepara seu segundo álbum, ainda sem título.

Abaixo dois vídeos de Saritah em distintas performances. Confiram também o seu myspace, onde você ouvirá outras músicas em roupagens diferentes.







sexta-feira, 3 de abril de 2009

The Strange Boys


Se você ainda não ouviu falar deles, ouvirá, pode ter certeza.
The Strange Boys lançaram o melhor álbum de rock'roll 60's de 2009 "And Girls Club".

Quatros garotos nascidos em Austin no Texas, resolveram injentar um pouco da essência do rock na cena atual. Vocal despretensioso, o velho e bom timbre de uma Telecaster e a vontade de tocar e se divertirem.

Uma mistura simples, sem nóia, que faz muita molecada com pose de rock star cantando suas desilusões amorosas, com o braço cheio de tatuagens, chorar de verdade.

Talvez por numca terem ouvido 13th Floor Elevators, uma das bandas que com certeza deveria estar na coleção de discos dos pais dos garotos do The Strange Boys.

Dá uma olhada!






quinta-feira, 2 de abril de 2009

Marvin Gaye


Um dos maiores cantores da soul music se estivesse vivo, hoje, completarai 70 anos. 

Marvin Gaye nasceu do dia 2 de abril de 1939 e foi brutalmente assassinado pelo seu próprio pai no dia 1 de abril de 1984.
Grande influência para inúmeros artistas atuais, entre eles Ben Harper, Gaye deixou uma obra magnífica. 

Entre seus discos mais expressivos podemos destacar, What's Going On (1971). Um álbum que mudaria os caminhos da black music americana. Abordando temas como, espiritualidade, drogas e política conotado de uma forte influência jazzística e altamente percussivo, este albúm tornaria-se conceitual na carreira de Gaye. 

Assim como Let's Get It On (1973), onde ele muda os rumos de suas canções e passa a dar ênfase à luxúria e ao romantismo, o que faria deste álbum seu maior sucesso comercial.

Um artista inquieto, dono de uma personalidade marcante e que sempre lutou pela liberdade de expressão da sua geração e contra seus próprios conflitos.

Thank you Mr. Gaye!


segunda-feira, 30 de março de 2009

Toledo


Definir a música de Toledo é algo que não se faz "a seco". Nao há como lhe colocar rótulos.  Se ousássemos descrever sua música, o melhor que poderia-se dizer, é que tudo está alí.


Nascido e criado em Los Angeles CA, Toledo é um artista nato. Dançarino, coreógrafo, cantor e poeta, começou sua carreira aos quinze anos de idade dançando. No currículo trabalhos para, Janet Jackson, Sammy Davis, Jr., Paula Abdul, Diana Ross, The Pointer Sisters, Bonnie Rait, The Mask, Al Green, the Isley Brothers, entre outros.


Seu amadurecimento e refinamento musical ao longo de sua carreira - e uma voz comparada a de Tom Waits - culminaram em cinco discos e uma das performances mais excitantes das casas Vine Street Lounge e Harvelle's, na Califórnia.


O clima de cabaret/erótico e a voz sombria de Toledo apoiado por sua coesa banda, fazem do "The Toledo Shows" uma performance de tirar o fôlego.


Recebedor de críticas como, "o segredo mais bem guardado do negócio da música", Toledo se camufla na fumaça e nas luzes dos pequenos palcos para nos mostrar todo o peso e a sagacidade de sua música.






sexta-feira, 20 de março de 2009

Lhasa de Sela


Lhasa nasceu nos EUA (1972), filha de um escritor mexicano e de uma antiga atriz e fotógrafa americana. Durante sua adolescência viajou por todo seu país e viveu no México. Aos 25 anos fixou residência em Montreal, e alí iniciou sua carreira como cantora. 


Seu primeiro disco, "La Lhorona" (1997), cantado todo em espanhol, trazia no enrredo a figura mítica dos Astecas, uma mulher que seduzia os homens aos primeiros acordes de uma canção triste, para depois os beijar e os transformar em pedra


Em 1999, logo após uma intensa turnê do primeiro disco, Lhasa se reclui com suas três irmãs na França e viaja pelo país com uma trupe de circo/teatro chamdo "Los Poncheros", explorando outras veias artísticas além da música. 


Só depois de seis anos, em 2003, lançaria seu segundo álbum, "The Living Road". Cantado em vários idiomas, espanhol, francês e inglês, o disco é um resumo de todas as suas andanças e vivências até alí. 


Para este ano, provavelmente em abril, será lançado seu terceiro álbum.


Repleta de imaginação e sem medo de expor seus sentimentos, Lhasa é uma artista que explora toda sua carga poética, melancólica e imaginativa através da música, propondo-se a arquitetar canções intensas e cheias de vida.

  

Como ela própria se define: " Sou uma artista, não sou uma operária da música".


Sublime!



segunda-feira, 16 de março de 2009

Relentless Seven



Um dos maiores músicos de todos os tempos não pára. Ainda bem!


Neste exato momento, Ben Harper pode estar a caminho de mais um show, não com a banda The Innocent Criminals, que sempre lhe acompanhou em toda sua carrera, mas agora, com seu mais novo projeto: Relentless Seven.


Mr. Harper saiu por aí, experimentando novos caminhos e revisitando outros. Juntou-se a ele os músicos Jazon Mozersky (guitarra), Jesse Ingalls (baixo e teclados) e Jordan Richardson (bateria). 


Enquanto preperam o novo disco de Ben, já intitulado, " White Lies For Dark TIme", a banda vai desfilando um pouco do velho e bom rock'n roll pelos palcos por onde passam.


No set list alguns clássicos da história do rock: " Good Times Bad Times", do Led Zeppelin, "Under Pressure", do Queen e até uma versão belíssima de "Purple Rain", do Prince, entre outros. 


Confira no video abaixo o single do R7, " Shimmer And Shine".


Implacável!


Ben Harper & Relentless7 - Shimmer and Shine

The Virgins


Quando o artista e compositor, Donald Cumming e seu amigo guitarrista, Wade Oates, resolveram deixar os editorias de moda e levarem a música a sério, eles não faziam idéia do que viria pela frente.


Tudo aconteceu com uma ajudinha do fotógrafo e amigo, Ryan McGinley, com quem Cumming já havia trabalhado. Começaram tocando em alguns eventos promovidos por McGinley e a conexão com a moda logo fez da banda The Virgins uma das mais conhecidas de New York.


Os garotos exemplificavam o som e a estética das ruas de NY, uma mistura de new wave, rock e soulmusic, que agradou em cheio o público e a crítica especializada. 


A banda formada por Donald Cumming (voz), Wade Oates (guitarra), Nick Zarin Ackerman (baixo) e Erik Ratensperger (bateria) surgiu em 2006 e o EP com cinco músicas chegou às lojas em 2007.  


Em 2008 lançaram o seu primeiro álbum, "The Virgns", pelo selo S*A*M and Sluggo com dez faixas e caíram na estrada.


Um disco bem bacana, repleto de hits como a dançante, "Rich Girls" e "She's Expansive"- impossível não sair cantando junto.


Pague o preço, você não vai se arrepender!